Augusto Boal

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Henry Thorau, Teatro invisível

19.05.2013

Teatro Invisível acontece no espaço público em frente de espectadores que não sabem que são espectadores. O nome do teatrólogo brasileiro Augusto Boal (1931-2009), fundador do Teatro do Oprimido está ligado com este instrumento subversivo de intervenção política.
A primeira parte do livro conta a história, discute a teoria do Teatro Invisível e mostra as possibilidades dessa forma de teatro dentro da repolitização do teatro nos últimos tempos. 
A segunda parte é um Manual que explica e mostra as técnicas do Teatro Invisível. A terceira parte é um relatório que documenta exemplos de ações invisíveis realizadas na Alemanha.
 
O livro saiu na Editora Alexander Verlag em Berlim que também publica as obras de Peter Brook, Jerzy Grotowski, Lee Strasberg, Hans Thies Lehmann, Michael Haneke, Jan Kott, Yoshi Oida.
 
 
Henry Thorau foi redator da revista Theater heute, dramaturgista-chefe no Teatro Freie Volksbühne Berlin (antigo teatro de Erwin Piscator), trabalhou nesta função com os diretores Klaus-Michael Grüber, Rudolf Noelte, Peter Zadek e Johann Kresnik. É o tradutor das obras de Augusto Boal, Nelson Rodrigues e Plínio Marcos na Alemanha. Hoje é professor titular na Universidade de Trier na Alemanha e Diretor do Departamento de Estudos Brasileiros e Portugueses. 
 
É autor dos livros (entre outros): Perspectivas do Moderno Teatro Alemão, São Paulo: Editora Brasiliense 1984;  e (em colaboração com Marina Spinu): Captação – Trancetherapie in BrasilienEine ethnopsychologische Studie über Heilung durch telepathische Übertragung. Berlin: Reimer Verlag 1994.
 
http://www.alexander-verlag.com/programm/titel/297-Unsichtbares_Theater.html

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