Augusto Boal

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Em São Paulo, em todos os sábados de setembro acontecem leituras no Sesc Ipiranga.

No sábado dia 15 foi a vez da peça “Eles não usam black-tie”, do Gianfrancesco Guarniere (fotos Kelly Hsieh).

No sábado que vem será lida “Chapetuba Futebol Clube”, do Vianinha.

Começamos o ciclo de Leitura no jardim da Casa de Rui Barbosa.
A primeira peça lida será “A lua muito pequena e a caminhada cansativa” de Augusto Boal, baseada nos diários de Che Guevara. A Lua pequena foi escrita e apresentada no contexto da Primeira Feira Paulista de Opinião, que completa 50 anos em 2018.

Contaremos com Cecilia Boal e Julian Boal contextualizando a Feira de Opinião.
O músico Leo Jabuti nos acompanhará com seu violão.
Leitoras: Roberta Mancuso, Karina Diniz, Mariana Rosa, Sonia Alves, Thaís Paiva e Cecilia Boal.
Leitores: Fred Arouca, Stephano Matolla, Raphael Giammattey, Paulo Maia e Carlos Bruno.
Ator convidado: Pedro Roquette Pinto.
Direção: Cecilia Boal.

Venham todos e tragam amigos, vai ter piquenique!!
Agradecemos a Ana Ligia Medeiros e todos os funcionários da Casa de Rui que colaboraram para realização deste projeto.

Convidamos a todos para exposição que começa hoje no Instituto Tomie Othake, sobre os 50 anos do AI-5.
Augusto Boal e o Teatro de Arena estão presentes na lembrança da censura na exposição, quando ao mesmo tempo se completa 50 anos da Feira Paulista de Opinião que sofreu forte censura e represália.

 

Começa esse sábado (1/9) o “Leitura Piquenique” com a Revolução na América do Sul, de Boal. Não percam!

Local: Sesc Ipiranga, quintal (São Paulo)

Horário: 16h

 

DRAMATURGIAS
Panorama da produção dramatúrgica brasileira contemporânea.

Leitura Piquenique de Textos do Arena

Três leituras dramáticas dirigidas por três diretores diferentes, seguidas de debates públicos mediados por dramaturgos contemporâneos para criar, junto com o público, conexões entre o passado e o presente a partir dessas obras, e assim, discutir de que forma elas podem nos ajudar a pensar o teatro e a realidade atual. As ações serão no Quintal do Sesc Ipiranga, acompanhadas de um piquenique.

“Eles Não Usam Black-Tie” (1958)
Texto de Gianfrancesco Guarnieri.
Direção de Celso Frateschi
Com comentários de Samir Yazbek.

“Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri, completa 60 anos e segue sendo montada em todo o país, por diversos grupos teatrais. A peça narra a situação do jovem Tião que, criado distante da favela onde vive seu pai, o ativista Otávio, ao retornar para a comunidade encontra-se entre decidir pela atuação coletiva nas lutas pelos direitos dos trabalhadores ou dar soluções individuais para seguir com sua vida.

Local: Quintal. (São Paulo)
Livre
Grátis
15/09. Sábado, das 16h às 18h

Este ciclo é organizado por Cecília Boal e inclui as leituras de “Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal, no dia 01/09, dirigida por Marco Antônio Rodrigues e “Chapetuba Futebol Clube”, de Oduvaldo Vianna Filho, no dia 29/09, dirigida por Marcos Felipe.

Augusto Boal, mesmo antes da ditadura militar no Brasil, teve muitas de suas peças censuradas. Uma delas foi “José do parto à sepultura”, em 1961.

Boal se inspirou na leitura de Don Quixote, o famoso romance de Cervantes , a sua história preferida.

Ele  costumava dizer que lia o Quixote uma vez por ano.

A peça conta a história de seu personagem principal desde o nascimento. José, inspirado no personagem de Sancho Pança, aceita tudo que lhe  é imposto. “Se o exército inimigo invadir, ele é bem capaz de ajudar na invasão”, comenta Boal sobre o personagem.

A peça foi encenada por Antonio Abujamra no Teatro Oficina, em São Paulo. Compartilhamos com vocês alguns dos documentos de censura.

 

Saiu o segundo Boletim da Escola de Teatro Político e Vídeo Popular do Distrito Federal, nós recomendamos e temos o prazer de compartilhar!

ATELIÊ DE AUTOBIOGRAFIA: FALA TU, FALO EU, FALAMOS NÓS, FALO DE MIM, FALO DE TI, FALO DE NÓS
Coordenação: Cecília Boal

1, 14, 15, 22/9, sendo: sextas-feiras das 14h às 18h e sábados das 10h às 14h.
interessados em geral

Oficina dividida em três etapas: na primeira etapa, jogos e exercícios com o objetivo de criar um ambiente de confiança entre os participantes, afim de facilitar a expressão da palavra. Na Etapa II: exercícios de escrita a partir da premissa “Fala Tu, Eu Escrevo”, exercitando a criação de textos a partir dos depoimentos, relatos e histórias do “Outro” e por último, exercício de escrita e dramaturgia. O trabalho terá como base as Técnicas do Teatro do Oprimido (TO)e da psicanálise.

Inscrições: até 25/8

Seleção: Carta de interesse. Para se inscrever clique aqui:
https://poiesis.education1.com.br/…/0118a063b4aae95277f0bc1…

Vagas: 20

https://www.profession-spectacle.com/theatre-de-lopprime-5…/

Saiu hoje esta matéria sobre Julian Boal e queremos recomendar a sua leitura.
Pedimos desculpas porque não temos a tradução para o português, pensamos que vale a pena utilizar os tradutores que se encontram hoje online para conhecer esta importante reflexão sobre a função do Teatro do Oprimido nos dias atuais
O ponto de vista que Julian Boal sustenta reflete também a posição do Instituto com relação a algumas utilizaçoes equivocadas do método criado por Augusto Boal.

Convidamos autores, dramaturgos, artistas de São Paulo a participarem com a gente do primeiro encontro da nova Feira Paulista de Opinião, remontada para pensar o Brasil de hoje, e para homenagear os 50 anos da Primeira Feira!