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Que bom!

Artigo no Globo em 08 de março de 2017
Vou domingo a Porto Alegre ver a estreia! O Clima tempo diz que vai chover mas quem é que se importa? A final nada mais coerente em se tratando de uma tempestade alem do mais estamos acostumados a chuvas e trovoadas e com os Atuadores da Tribu teremos certamente boas tempestades dignas do peixe que o Boal foi.

Peixes desenho de Augusto Boal
Vivam os peixes, as tempestades e os Atuadores!
Matéria publicada no jornal Correio da Manhã em 29 de Maio de 1965.

Texto de Iná Camargo Costa publicado na edição 7 – Homenagem a Augusto Boal – da Revista Vintém, projeto editorial da Companhia do Latão, publicada em 31 de julho de 2oo9.
LEMBRANÇAS DE BOAL
Iná Camargo Costa
- Noticiário político-cultural
Os jovens que tinham 15, 16 anos, como eu em 1968, e se interessavam por teatro, sabiam de Augusto Boal e do teatro de Arena de São Paulo por diferentes meios e de maneira indireta, isto é, nós sabíamos sem saber muita coisa. É o que se chama informação de que somos abastecidos pela indústria cultural. Basta lembrar que uma das músicas brasileiras de maior sucesso em 1965 foi Carcará, gravação de Maria Bethânia. Só vim a saber muito tempo depois que ela integrava o Show Opinião, e que Augusto Boal participou da produção deste espetáculo e assegurou a pessoa jurídica necessária à sua estréia através do Teatro de Arena, pois o Teatro Opinião só foi criado depois do espetáculo.
Para dar mais um exemplo, a música Upa, neguinho, gravada por Elis Regina, e proveniente do espetáculo Arena conta Zumbi, também tocou muito no rádio e no ano de 1965 era regularmente interpretada por ela em seu programa de televisão, O fino da bossa. Por essa via, a série Arena conta… e os nomes de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, sobre os quais era possível saber alguma coisa no noticiário dos jornais, passaram a incendiar a nossa imaginação.
Não é preciso multiplicar os exemplos: já está claro que os jovens que moravam nos confins do Estado de São Paulo – como eu, primeiro em Chavantes e depois de 1967 em Botucatu – passaram a acompanhar com o máximo interesse, através de revistas, jornais, programas de rádio e de televisão, toda a produção cultural daquela geração, que se tornou referência para muitos de nós. Em primeiro lugar os cantores e intérpretes e depois os compositores, como Edu Lobo e Guarnieri, autores de Memórias de Marta Saré, defendida no IV Festival da TV Record, em 1968, por Marília Medalha, também atriz do Arena (ver post scriptum, abaixo).
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Em 2006 Boal deu uma entrevista para a publicação Artes e Letras: Entrevistas da EDUSP.
Segue trechos do ele disse:
por Walnice Nogueira Galvão Teoria e Debate, abril de 2006
“Uma das maiores expressões do teatro brasileiro nos conta um pouco de sua história, parte já publicada em Hamlet e o Filho do Padeiro: Memórias Imaginadas”.
Como você descobriu o teatro?
Quando eu era criança, não havia telenovela, mas o correio trazia, todo fim de semana, fascículos de romances, O Conde de Monte Cristo, A Ré Misteriosa. Minha mãe comprava, lia e dava para a gente ler. No domingo, toda a família se reunia em casa para almoçar, um almoço “ajantarado”. Vinham 25, trinta pessoas. Irmãos e primos, nos juntávamos e dramatizávamos os fascículos. Minha estreia no teatro foi aos nove anos. Mas minha estreia dirigindo foi em Nova York.
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Resenha do livro de Augusto Boal “Teatro y Estetica del Oprimido”na Revista de Teatro Latinoamericano CONJUNTO, publicada pela Casa de las Américas.
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O cineasta israelense Avi Mograbi utiliza as técnicas do Teatro do Oprimido, criadas e desenvolvidas por Augusto Boal, para debater a questão dos refugiados.
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Caricatura feita por Eduardo Galeano e publicada na Revista Crisis nos anos de 1970
SOBRE DANDARAS E ZUMBIS
Izaías Almada
À Cia Humbalada de Teatro
Salve Zumbi dos Palmares! Dunga tará sinherê! Meu irmão de Andalaquituche, de Dambrabanga, do Grajaú. Companheiras Dandaras, companheiros Zumbis ou Zombies. Salve!
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Em 1971, durante uma viagem aos Estados Unidos, Augusto Boal cria a Feira Latinoamericana de Opinião, ampliando e desdobrando a ideia da Feira Paulista de 1968 , um evento, mais que um espetáculo , que marcou a sua época pela coragem e ousadia de todos os participantes , incluindo o público que acompanhava solidário essa arrojada ação do Teatro Arena .
Nesta nova Feira, a Latinoamericana, Boal incorpora uma nova dimensão, as mesas de debates , para discutir questões tais como: “Teatro e revolução… que revolução?” , “Teatro nas prisões”, “O papel das Igrejas na transformação da sociedade”, “As relações entre Estados Unidos e Brasil” e “Porque o Chile é diferente?” com relevantes personalidades da época.
Segue na íntegra o programa da Feira, dirigida por Boal e produzida pelo TOLA (Theater of Latin America):
programa-a-latin-american-fair-of-opinion-2
“América Latina”: ¿al servicio de la colonización o de la descolonización?
Texto de José Ramón Fabelo Corzo publicado na Revista Casa de Las Américas n.276 (julho/setembro de 2014)
José Ramón Fabelo Corzo é Pesquisador do Instituto de Filosofia de Havana e professor-pesquisador do Mestrado em Estética e Arte na Faculdade de Filosofia e Letras na Universidade de Puebla – México.
Pode ser acessado pelo link:
fabelo-jose-r-america-la-tina-al-servicio-de-la-colonizacion-o-de-la-descolonizacion-revista-casa