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Augusto Boal, um dos responsáveis pela renovação do teatro brasileiro nos anos 50 e 60 do século XX, como diretor do Teatro de Arena de São Paulo, teatrólogo e diretor brasileiro de maior influência no exterior, falecido em 02 de maio de 2009, completaria 80 anos de idade em março último. O Instituto Augusto Boal, lançado recentemente por sua família, demonstrou interesse em fazer em Porto Alegre um evento em comemoração a este aniversário, como já foi realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo e está sendo preparado também na cidade de Buenos Aires. Porto Alegre, dentre estas cidades, é a única onde Boal não morou, mas onde participou de atividades de formação e inspirou artistas e grupos com suas ideias e métodos, vinculando arte e política, concebendo teatro e vida como inseparáveis.
Cecilia Boal, sua esposa, virá a Porto Alegre especialmente para o evento, oportunidade ímpar de encontro, evocação e trocas, a partir das ressonâncias de Boal-em-nós.
Atividades do dia 16 de outubro:
14h – encontro de curingas, praticantes do Teatro do Oprimido e demais interessados com Cecilia Boal; estarão presentes participantes de Porto Alegre, Guaíba, Canoas, Pelotas e interior de São Paulo, dentre outros.
16h – A Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz dedicará a Augusto Boal a apresentação do espetáculo de rua O Amargo Santo da Purificação. Local: Parque Farroupilha (se chover, não haverá espetáculo)
19h às 21h – Boal-e-Nós, boais-em-nós: apresentações artísticas, depoimentos e comentários afetivos sobre o legado de Augusto Boal. Participações: Cecilia Boal, pelo Instituto Augusto Boal; Jairo de Andrade, fundador do Teatro de Arena de Porto Alegre; Paulo Flores, pela Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz; Vai! Cia. De Teatro; grupo Tamanco no Samba; Silvia Balestreri, pelo PPGAC/ UFRGS; Lucia Berndt, do Grupo de Teatro da UFPel; a cantora Raíssa Panatieri e o violonista Leonardo Aprato.
Sobre Cecilia Thumin Boal
Cecilia conheceu Augusto Boal nos anos 60, quando era atriz na Argentina. Veio com ele para São Paulo, participou de espetáculos do Teatro de Arena – o da capital paulista -, como a Feira Paulista de Opinião, acompanhou e contribuiu na elaboração das técnicas de teatro do oprimido. O primeiro grande projeto que Boal concebeu na sua volta do exílio nos anos 80, a Fábrica de Teatro Popular, vinculada aos CIEPs no Rio de Janeiro, teve Cecilia como assessora e co-ministrante. Tem grande experiência como curinga, como são chamados os multiplicadores do teatro do oprimido. Formada em Psicologia na França, hoje é uma psicanalista conceituada no Rio de Janeiro. No final dos anos 90, experimentou novamente o prazer dos palcos, participando como atriz da Sambópera Carmen, criada por Boal com o maestro Marcos Leite. Hoje promove, junto aos filhos Fabian e Julián Boal, as atividades do Instituto que leva o nome do marido (http://institutoaugustoboal.wordpress.com/), cujos objetivos são “preservar e fomentar o legado de Augusto Boal”.
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No dia 15/09, foi realizado no Sesc Belenzinho de São Paulo um encontro sobre o tema: Exilio e pertencimento , fechando a temporada de Murro em ponta de faca com a participação de Cecilia Boal representando o IB.
Ontem começou o ciclo de leituras dramatizadas no teatro Poeira, organizado pela SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais).
A primeira leitura foi de Zumbi dirigida por João Fonseca.
Foi muitissimo emocionante ouvir este texto novamente e ver o quão atual ele ainda é.
As leituras acontecem quinzenalmente e vão até o dia 07/11.
não percam.
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A revista da SBAT, publicação da Sociedade Brasileira de Autores, faz edição especial homenageando o teatrólogo e dramaturgo Augusto Boal.
A edição de maio/junho de 2011 traz também um encarte da peça Revolução na América do Sul, de autoria de Boal acompanha esta edição
informações sobre a publicação no site da SBAT: www.sbat.com.br
Desde el 20 al 22 de agosto pasado tuvimos el agrado de Multiplicar el Laboratorio Magdalenas en Montevideo, Uruguay. La experiencia (impulsada por Bárbara Santos y Alessandra Vanucci, curingas de CTO Río) tiene por objetivo explorar las opresiones que vivimos las mujeres, más allá de la religión, la raza o la cultura a la que pertenecemos. En esta oportunidad 13 mujeres estuvimos trabajando intensamente muchas horas, y logramos profundizar y entender un poco más acerca de las relaciones opresivas que establecemos, en las sociedades machistas patriarcales que conformamos, y muchas veces reproducimos. Seguramente no es todo pero es un avance en la lucha de muchas! Trabajamos en un marco de profunda confianza y respeto. Junto con a la multiplicación que realizamos en Buenos Aires en el mes de abril, este encuentro se suma a otros realizados en muchos paises (India, Guinea Bissau, Brasil, Alemania, entre otros). Esperamos comentarios y sugerencias de otros lugares que estén llevando adelante acciones concretas en relación a la liberación de las mujeres en la actualidad! Con Cariño. Cora Fairstein (Buenos Aires). |
No dia 1º de setembro, o Teatro da Universidade Católica de Goiás (PUC) será palco de debate para discutir, por meio do Teatro do Oprimido, as opressões vivenciadas por jovens em conflito com a lei e/ou liberdade assistida (LA).
A atividade faz parte do projeto Laboratório Libertat, que tem por objetivo
utilizar as técnicas do Teatro do Oprimido para investigar as opressões de adolescentes em conflito com a lei. Este projeto é uma residência artística de Janaína Salamandra, integrante do Centro de Teatro do Oprimido – CTO, do Rio de Janeiro, contemplada com o Prêmio Residência Artísticas/ Interações Estéticas em Ponto de Cultura.
A programação contará com vídeo sobre o Teatro do obras de artes cridas pelos adolescentes estimulados pela Estética do Oprimido e uma cena de Teatro-Fórum baseada em fatos reais dos jovens. Após a apresentação haverá ainda sessão de Teatro-Legislativo.
A atividade acontece em parceria com o Ponto de Cultura ANTHROPOS e CREAS Noroeste e tem ainda a colaboração de Robson Parente, multiplicador local do
Teatro do Oprimido que atua no sistema fechado de jovens em conflito com a lei. Robson participou do projeto Teatro do Oprimido de Ponto a Ponto, desenvolvido pelo CTO.
Antes da apresentação, Janna, acompanhada de Flavio Sanctum, curinga do CTO, e Elisângela Teixeira, realiza, de 25 a 31 de agosto, no CREAS Noroeste, em Capuava, oficina de Teatro do Oprimido com 20 adolescentes.
Voltado para os adolescentes em liberdade assistida (LA), coordenado por Janna Salamandra com apoio de Elisângela Teixeira e Robson Parente, o
Laboratório é, através da metodologia do Teatro do Oprimido, criada pelo teatrólogo Augusto Boal, uma pesquisa para investigar teatralmente as opressões sofridas pelos jovens em LA que fazem parte do Ponto de Cultura.
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