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I Seminário do NEIFeCS – CLINICA DE SITUAÇÕES CONTEMPORÂNEAS E
INTERDISCIPLINARIDADE
Primeira edição de um seminário que se pretende realizar a cada dois
anos, o I SEMINÁRIO DO NÚCLEO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES EM
FENOMENOLOGIA E CLINICA DE SITUAÇÕES CONTEMPORÂNEAS (NEIFESC) ocorreu
no campus da UFRJ (Praia Vermelha) nos dias 16 e 17 de maio de 2012,
O evento visou articular uma rede interdisciplinar para discutir uma
perspectiva clínica vinculada às situações contemporâneas em sua
complexidade: clínica do trabalho e reestruturação produtiva, clínica
na comunidade e geopolitica das cidades, transformações sociais
emergentes e os desafios das ciências sociais e da clinica na
contemporaneidade. Os eixos temáticos propostos para o seminário se
dirigiram 1) para a discussão dos modos de subjetivação-objetivação
produzidos em nossa contemporaneidade em suas diferentes situações em
nosso tempo e espaço atual; 2) para a discussão de uma clínica de
situações contemporâneas e suas articulações interdisciplinares
possíveis; 3) para o diálogo entre arte e clínica.
Sobre o modo como pensamos nossos desafios políticos e intelectuais,
segue o texto a seguir:
Manter o olhar atento para as transformações de nosso tempo histórico,
desenvolver o espírito crítico sobre os acontecimentos que nos
envolvem e produzir uma práxis instituinte de novos sentidos, eis
nossos grandes desafios e nossos móbiles.
São inumeráveis as transformações das sociedades e das culturas no
mundo do capitalismo globalizado. Transformações econômicas e
políticas, com a instauração de um novo padrão de acumulação baseado
num capitalismo financeiro que tem colocado, cada vez mais, o mundo do
trabalho e a vida social e política sob a ditadura das grandes
corporações e dos mercados de ações, com suas formas de rentabilidade
a curto prazo. Transformações tecnológicas que permitem às pessoas
hoje em todo o globo, unificarem-se para além das fronteiras dos
estados, possibilitando, por um lado, transformações sociais profundas
como aquelas vividas pelos países árabes e, por outro lado, gerando
novas e poderosas formas de alienação, como é o caso da roleta
financeira global a que todos estamos submetidos. Transformações
políticas e ideológicas, dentre as quais podemos citar a crise do
movimento sindical, a crise dos partidos políticos e a perda do debate
e da luta ideológica em prol de uma “tecnização” do discurso pela
figura dos especialistas e experts. Transformações da nossa relação
com a natureza, em função das formas de apropriação dos recursos
naturais típicas da modernização capitalista se mostrarem
contraditórias com a possibilidade de vida a médio e longo prazo. As
transformações na ordem subjetiva são também inúmeras e complexas. Sob
a égide de um individualismo exacerbado, da desarticulação do coletivo
e da sobrecarga de trabalho, produz-se um indivíduo hiperativo que
deixa fora de jogo o corpo e a sensibilidade e com eles a
possibilidade de criação e produção de diferença e do diferente. Em
nossos tempos produzem-se novas formas de subjetivação consumistas,
competitivas, efêmeras, centradas no presente, o que se reflete em
isolamento e ansiedade diante da possibilidade de encontro com o
outro. Produzem-se novas e reeditam-se velhas formas de sofrimento:
solidão, vazio, sentimento de impotência, medo, compulsão, violência.
Na era da técnica, tende-se cada vez mais, ao consumo de medicamentos
para fazer face ao agravamento desse quadro de insignificância
existencial e social.
Não somos niilistas, pois não tomamos essas transformações como o
destino do homem contemporâneo, mas, ao contrário, como desafios
próprios de nossa época e próprios, portanto, de uma psicologia que
busca fazer dos homens e mulheres desse tempo a matéria primeira de
nossas ocupações e iniciativas. Concebemos, portanto, a psicologia
como uma práxis situada, visto que nos interessa, antes de tudo, o
“ser humano em situação”.
Neste sentido, trabalharemos em prol de uma psicologia compreensiva
dirigida às situações concretas. Face à razão analítica, que visa
isolar os elementos para tentar explicá-los, sustentamos uma razão
sintética que busca interligar cada elemento ao conjunto de que faz
parte, de forma a fazer aparecer uma totalidade como unidade
dialeticamente constituída. Face à psicologia que parte de princípios
gerais que devem ser aplicados a cada homem em particular, defendemos
trabalhar a partir dos homens concretos e situados, como produtos e
produtores da história enquanto seres significantes e instituintes de
novas formas de sociabilidade.
Nesse caminho é que está a fenomenologia, visto que encontramos em
seus princípios um retorno ao vivido e um direcionamento à
experiência, entendida como situação singular que envolve o sujeito em
suas relações com o mundo social e histórico. Ao invés de postular a
separação arbitrária entre corpo e psíquico que tanto afetou a
psicologia ao longo de sua história, a fenomenologia parte do sujeito
como uma unidade “corpo-consciência-no-mundo” que não pode ser
decomposta em seus elementos, mas que precisa ser compreendida em seu
movimento vivo dentro de sua “situação”.
Ao referencial da fenomenologia, acrescentamos uma perspectiva
interdisciplinar. Para nós, uma psicologia encontra suas
possibilidades à medida que ultrapassa o terreno exclusivo dos fatos
psíquicos. Estes, segundo nosso ponto de vista, somente tornam-se
compreensíveis quando tomados como partes de uma complexidade
histórica e expressam uma maneira dos sujeitos viverem e fazerem suas
vidas no âmbito de uma situação determinada. Essa condição ontológica
do humano de não poder existir enquanto puro fato psíquico nos permite
sustentar uma proposta de natureza interdisciplinar. A sociologia, a
economia, a antropologia, a arte, a história, etc., não se constituem,
portanto, em simples fronteiras disciplinares, mas em Saberes que
permitem uma visão da complexidade do homem.
Cabe, ainda, assinalar o papel fundamental de uma clínica das
situações contemporâneas. Não pretendemos fazer uma psicoterapia da
realidade contemporânea, tampouco propor um deslocamento espacial da
clínica do consultório para outros espaços. Propomos, sim, uma clínica
que faça uma mudança de foco, uma passagem da estrutura e dinâmica da
vida psíquica para o plano da facticidade e da condição humana no
mundo. Uma clínica que parta daquilo que é vivido pelos sujeitos em
situação e que permita aos mesmos novas formas de apropriação desse
vivido e de instituição de sentidos para sua existência no mundo com o
outro. Implicá-los com a situação, com o outro e com o contexto
sócio-histórico é um de nossos grandes desafios.
Tendo a clínica como objeto de nossa práxis e de nossas investigações,
a fenomenologia como referencial de base e adotando uma perspectiva
interdisciplinar, nosso olhar se dirige para os modos de
subjetivação-objetivação produzidos em nossa contemporaneidade. Nossos
métodos de pesquisa envolvem a pesquisa-ação e a concepção da produção
teórica como inseparável da intervenção e dos processos de mudança.
Buscando pensar formas ampliadas de intervenção clínica, nosso núcleo
desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a
gestalt-terapia, a psicologia existencialista, a clínica do trabalho e
a clínica nas comunidades.
É a partir dessa primeira configuração que pretendemos contribuir para
o avanço da psicologia e da ciência em direção à sociedade, entendendo
nossas teorias e métodos como portadores de uma função social e
política, ou seja, como instrumentos produtores e transformadores de
cada situação com a qual nos comprometemos.
Mônica Botelho Alvim
Profa. Adjunta do Instituto de Psicologia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fernando Gastal de Castro
Prof. Adjunto do Instituto de Psicologia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
O Projeto F.A.M.A. através do 7º Circuito Mix de Esquetes, homenageia um dos maiores dramaturgos e teatrólogos dos últimos tempos: Augusto Boal.Com intuito de tornar a arte acessível ao grande público e romper com o estigma de que na Baixada Fluminense e periferia não há arte de qualidade, defendendo a multiplicidade cultural e combatendo a tese de que existe apenas uma única estética teatral é que nesse sábado dia 26 de Maio a partir das 19h, Boal será lembrado em uma linda homenagem preparada por alunos da ONG F.A.M.A. no Sesc de Nova Iguaçu.
*notícia originalmente publicada no site BAND notícias.
Atualmente, 25 estados brasileiros têm comitês de direito à memória e à verdade
A Comissão da Verdade quer trocar informações com os comitês estaduais de direito à memória e à verdade sobre os casos de violações de direitos humanos que ocorreram entre 1946 e 1988. De acordo com o advogado pernambucano e membro da comissão, José Cavalcante Filho, o grupo escolhido pela presidente Dilma Rousseff não vai conseguir apurar todos os fatos sem ajuda.
“Se a gente conseguisse que todos os estados fizessem isso [instalar comitês estaduais], a gente poderia ajudar. Quer quebrar sigilo? A gente ajuda. Se a gente conseguir conquistar a confiança deles, eles vão apurar e a gente só vai filtrar”, disse Cavalcante Filho.
Atualmente, 25 estados brasileiros têm comitês de direito à memória e à verdade, no entanto, nem todos são ligados aos governos estaduais. Há algumas iniciativas de organizações da sociedade civil. Segundo o coordenador-geral do Projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Gilney Viana, os comitês vão buscar documentos, analisar depoimentos e explicar à sociedade o papel da Comissão da Verdade.
De acordo com Viana, o Projeto Direito à Memória e à Verdade está entrando em uma nova fase com a parceria de sindicatos e entidades de classe. A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Conlutas (Central Sindical e Popular), a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura) mostraram interesse em criar comissões para resgatar a verdade do que ocorreu com os trabalhadores durante a ditadura militar. “A minha intenção é mobilizar essas entidades. Eles têm dinheiro, têm equipe e estão interessados em apurar os fatos”, disse.
Outro instrumento que vai permitir a investigação dos fatos é a Rede dos Observatórios do Direito à Verdade, Memória e Justiça das Universidades Brasileiras. Criada pela SDH no ano passado, a rede vai aprofundar as pesquisas acadêmicas sobre as lutas políticas ocorridas no Brasil entre 1964 e 1985. A rede conta com a parceria do Arquivo Nacional e é composta por universidades públicas e privadas do país.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), agência de fomento ligada ao Ministério da Educação, vai apoiar as pesquisas das universidades. Segundo Viana, o edital da Capes com todas as informações sobre a pesquisa deve ser publicado em breve. “No ambiente acadêmico, temos poucas pesquisas sobre isso [o período da ditadura militar]. Com essa rede, vamos fortalecer a pesquisa nas áreas de direito, história e ciência política”. A Agência Brasil procurou a Capes para saber quando o edital seria publicado, mas não obteve resposta até a conclusão desta reportagem.A Comissão da Verdade foi instalada pela presidente Dilma Rousseff na última quarta-feira (16). Foram empossados José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça), Gilson Dipp (ministro do Superior Tribunal de Justiça), Rosa Maria Cardoso da Cunha (advogada), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República), Paulo Sérgio Pinheiro (diplomata), Maria Rita Kehl (psicanalista) e José Cavalcante Filho (jurista).
O grupo terá dois anos para ouvir depoimentos em todo o país, requisitar e analisar documentos que ajudem a esclarecer as violações de direitos. De acordo com o texto sancionado, a comissão tem o objetivo de esclarecer fatos e não terá caráter punitivo.
Amanhã, a Comissão da Verdade fará sua primeira reunião ordinária. Inicialmente, os integrantes vão tratar de questões burocráticas, como definir as subcomissões e quem são os 14 assessores que vão apoiar os trabalhos.
http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000504819
*notícia originalmente publicada no site UOL notícias.
Tomam posse nesta quarta-feira (16) os sete integrantes da Comissão da Verdade. Nomeado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, o grupo terá dois anos para apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar.
Os integrantes da comissão foram escolhidos pela própria presidente a partir de critérios como conduta ética e atuação em defesa dos direitos humanos.
Fazem parte da comissão o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o jurista José Paulo Cavalcante Filho, a psicanalista Maria Rita Kehl, o professor Paulo Sérgio de Moraes Sarmento Pinheiro, que participa de missões internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive a que denunciou recentemente violações de direitos humanos na Síria, e a advogada Rosa Maria Cardoso Cunha, que defendeu Dilma durante a ditadura
Deverão estar presentes à cerimônia de instalação os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
A lei que cria a comissão foi sancionada em novembro do ano passado. De acordo com o texto, a comissão tem o objetivo de esclarecer fatos e não terá caráter punitivo.
O grupo vai aproveitar as informações produzidas há 16 anos pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e há dez anos pela Comissão de Anistia.
Após a posse, os membros da comissão vão fazer a primeira reunião para definir a agenda e os planos de trabalho. Também devem escolher o presidente do colegiado.
——————————————————— A Comissão da Verdade e os ofendidosUrariano Mota – Recife
Recife (PE) – A vontade que se tem é a de escrever: por baixo de ondas de infâmia e sangue, a presidenta Dilma instalou a Comissão da Verdade. E temos essa vontade porque a vemos em um mar que se abre, pronto a tragá-la e a envolver também os brasileiros mutilados, perseguidos e assassinados sob a ditadura de 1964. Mas esse mar, essa conjuração de elementos, que outra coisa não é a não ser a secular opressão sobre o povo, nos acode também pela memória da tragédia humana ocorrida a partir do golpe. Não há espaço nesta coluna, não há espaço em mil colunas para falar de Ivanovitch, de Eremias Delizoicov, de Soledad Barrett, de Jarbas Marques, de jovens mortos, de jovens enlouquecidos, de jovens heróicos, de dramas de consciência que sobrevivem em peles que são uma fantasia de macabro carnaval. Não há nem mesmo espaço para cantar, como um poeta magnífico faria, a coragem de dona Elzita, mãe de Fernando Santa Cruz, nesta carta de 1975 para Armando Falcão, mais conhecido pelo codinome de Ministro da Justiça: “Que clandestinidade seria esta que, repentinamente, transformaria um filho respeitoso, carinhoso e digno em um ser cruel e desumano, que desprezaria a dor de sua velha mãe, a aflição de sua jovem esposa e o carinho de seu filho muito amado?…Espero que não se dê por esgotado este episódio, mas que seja esclarecido o que realmente aconteceu ao meu filho para que possamos sair deste imenso sofrimento que nos encontramos. Nada peço ao Sr. para meu filho a não ser os esclarecimentos, que tenho direito, sobre o seu paradeiro, e justiça!”. O leitor desculpe o tom solene desta coluna. É que a solenidade vem do entre aspas desses destinos. Mas num esforço, se descemos o nível do assalto da altura dessa história oculta, se descermos aos dados objetivos e técnicos da informação, devemos dizer que as estatísticas oficiais muito se enganam, quando contabilizam entre 400 e 500 militantes mortos pelos militares, ou, num esforço cínico, desaparecidos. As estatísticas nada falam dos homens e mulheres sem cidadania, mas que a buscavam até para comer, como os camponeses do Nordeste. Em Pernambuco, por exemplo, houve um quase genocídio de homens do campo, e deles quase nada se diz. Assim como eles, todos os trabalhadores, que não estavam filiados a partidos clandestinos, estão sem registro de suas execuções. As estatísticas nada falam tampouco, e dessa omissão se valem os militares, quando ironizam a quantidade de anistiados em comparação com os livros sobre vítimas da ditadura, as estatísticas silenciam sobre o clima de terror e perseguição que fez brasileiros interromperem seus cursos, empregos e pesquisa. Se os registros dessa caça aos democratas contarem, aparecerão mais que centenas, milhares. E se se contabiliza o dano a toda uma geração, pela queda vertical da qualidade do ensino, do avanço do pensamento social, que em 64 virou coisa de comunista, como se os comunistas não fossem uma instância legítima de ser, então os atingidos são milhões na ditadura. Na presidenta que ontem instalou a Comissão da Verdade reside o conflito do sonho socialista da juventude e o presente possível, de acordos políticos no limite do suportável, de uma democracia conservadora. Dilma bem sabe o que é mais insuportável, como nesta entrevista a Luiz Maklouf em 2003: “Tinha um menino da ALN que chamava ‘Mister X’. Eu o vi completamente destruído. Não sei o que foi feito dele. Nunca vou esquecer o quadro em que ele estava. Primeiro, eu não queria que meus companheiros estivessem numa situação daquelas. Segundo, eu tinha medo que algum deles morresse. Terceiro, porque teve um dia que eu tive uma hemorragia muito grande, foi o dia em que eu estive pior. Hemorragia, mesmo, que nem menstruação. Eles tiveram que me levar para o Hospital Central do Exército. Encontrei uma menina da ALN. Ela disse: ‘Pula um pouco no quarto para a hemorragia não parar e você não ter que voltar’… Os militares nos cercaram, desmantelaram, e uma parte mataram. Foi isso que eles fizeram conosco. Eles isolaram a gente e mataram.” Os jornais hoje dizem que a presidenta ontem chorou. E informam essa emoção em nova forma de dizer sem nada dizer, porque nada falam do terror, do poder absoluto sobre vidas e pensamento de pessoas em um tempo que não está morto. Lá em cima, escrevi que a presidenta Dilma estava sob as ondas de um mar aberto. Mas na verdade, devemos dizer: ela está no furacão. Ainda que em fenômeno diverso, ela está na tempestade. E desta vez, com um apoio mais amplo que naquele tempo, maldito tempo, do sofrimento em silêncio. Aquele que a fazia escolher entre voltar à tortura ou pular para ser mais volumosa a sua hemorragia. |
No dia 17 de maio representamos o Instituto Augusto Boal nas jornadas organizadas pelos professores Monica Alvim e Fernando Gastal do Instituto de Psicologia da UFRJ
Já temos uma sala na Faculdade de Letras onde se encontram os documentos de Augusto Boal
Graças á dedicação da diretora da Faculdade , Eleonora Ziller , e dos professores Eduardo Coelho e Priscila Matsunaga , conjuntamente com alguns dos integrantes do Instituto Augusto Boal foram transferidos esta semana os últimos documentos
O site do Instituto será disponibilizado à partir do mês de junho
1. Lo primero que conozco fue la casa de la calle 30, en La Plata, de ahí nace mi interés de escribir sobre ese tema, es decir que la idea primera es detallar el espacio de la violencia.
2. Posteriormente, unos compañeros de la Plata se enteran de que estoy escribiendo sobre lo sucedido en esa casa y me conectan con Chicha Mariani y me recibe en su casa y me cuenta los pormenores del caso.Lo que quiero decirte es que Chicha no me pidio que escribiera, porque ya había comenzado a escribir sobre la casa, lo que hizo fue sumar su narración, y lo hizo con tal fuerza que modificó la idea primera con la que había comenzado a escribir.
Negro(Arístides Vargas)
Quem é Arístides Vargas |
Nasce em Córdoba (Argentina). Trabalha com alguns dos grupos de teatro de Mendoza e estuda teatro na Universidade de Cuyo. Em 1975 se exila devido ao golpe militar. Este fato vai marcar toda a sua dramaturgia. Rosa Luisa Márquez, teatrera de Puerto Rico e membro do nosso Conselho Consultivo, é uma das mais constantes parceiras de Malayerba |
Queremos celebrar a nomeação da nossa companheira e amiga Maria Rita Kehl para integrar a Comissão da Verdade .
A Comissão não terá como objetivo a punição nem a vingança
No entanto acreditamos que podemos contar com Maria Rita para ajudar a esclarecer os fatos acontecidos durante os anos da ditadura e permitir que muitas mães , muitas familias, possam en fim, enterrar os seus filhos.
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