Augusto Boal

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Por Maria Rita Kehl e Paulo Fernando Pereira de Souza*

“Todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz é infeliz à sua própria maneira”. A conhecida abertura de Anna Karênina já se integrou ao senso comum entre os leitores de romances. A felicidade é um clichê; só a infelicidade é singular.
Nem sempre. Nas guerras, nas ditaduras, nas crises de desemprego, a experiência da dor também segue um padrão previsível. É o caso dos pais do adolescente assassinado depois de entregar seu celular ao assaltante; dos familiares da dentista queimada viva porque tinha pouco dinheiro no banco; dos pais do jovem atropelado e morto pelo motorista alcoolizado na Vila Madalena; dos que perderam seus filhos no incêndio da boate Kiss; dos órfãos de mulheres assassinadas por maridos ciumentos. Pensamos nas mães das periferias e favelas brasileiras: mães solitárias que insistem em ter notícias de seus filhos desaparecidos, mães de meninos anônimos mortos por traficantes ou por policiais, impunes. A infelicidade dessas pessoas tem muitos elementos em comum: desamparo, lutos irreparáveis, medo de sofrer retaliações, revolta e sentimento de injustiça – este, inconsolável. (mais…)

Via Livraria Poetria

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Hilda Hilst, poeta brasileira, nasceu a 21/4/1930, há 85 anos, e morreu a 4/2/2004.


Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
desejasse.
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há um tempo.
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta
Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.

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EXPO BOAL UFRJO INSTITUTO AUGUSTO BOAL APRESENTA
“A exposição Augusto Boal volta a ser exibida agora nos salões da Casa do Estudante , hoje Forum de Ciencia e Cultura da Ufrj, na av Rui Barbosa , ao lado do hospital Fernandes Filgueiras
Queremos oferecer visitas comentadas para os estudantes que se interessem por teatro, mas também por politica, historia e ciencias sociais de maneira geral
Queremos mostrar as maravilhosas experiencias que existiram nos anos 70 e falar das ditaduras, dos golpes militares em America Latina que interromperam essas experiencias e as consequencias que isso teve para todos nos
Nossa exposição é a mostra de um homem de teatro e de um militante , da sua trajetoria
Ficamos a disposição de todos vocês para marcar as visitas e pedimos que nos ajudem na divulgação”

“Ser cidadão não é viver em sociedade, é transformá-la” Augusto Boal

FOLDER EXPO BOAL_FCCO Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro tem o prazer de acolher a mostra Augusto Boal, que retrata a vida e a obra desse imenso artista carioca. Visitas guiadas, exibição de documentários e palestras complementarão a retrospectiva.
A partir de 9 de abril de 2015, às 18h
Fórum de Ciência e Cultura
Av. Rui Barbosa, 762 – Flamengo
Rio de Janeiro
Tel.: 2552.1195 r. 217
Hélio Eichbauer, curador da exposição, escreveu: “Um país se liberta através da educação e da cultura, luta travada e vencida por um dramaturgo, ensaísta, professor e diretor de teatro que foi Augusto Boal, ao longo de sua vida extraordinária… Uma exposição sobre Augusto Boal envolve seis décadas de história, política, artes cênicas, o percurso de um brasileiro de longo e penoso caminho da ditadura ao processo de (mais…)

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