Oferecemos aqui a possibilidade de consultar trabalhos acadêmicos que nos foram gentilmente enviados e cedidos por pesquisadores e pesquisadoras do Brasil e do exterior. Convidamos também todas as pessoas interessadas a nos encaminhar seus trabalhos para que possamos disponibilizá-los aqui.
Autor: Gustavo Hessmann Dalaqua
Representacao, democracia radical e emancipacao PDF
Esse artigo sustenta que a estética do oprimido – termo que usamos para nos referir às principais obras de Boal sobre opressão e estética, e não apenas ao livro A estética do oprimido – mobiliza a arte para resistir à injustiça epistêmica e promover a liberdade democrática. Ao atrofiar a habilidade das pessoas de conhecer e desenvolver seus corpos e desejos, a injustiça epistêmica perpetua a opressão e bloqueia a liberdade democrática. Ao passo que o teatro do oprimido combate a opressão corporal, o arco-íris do desejo resiste à opressão psicológica ao exortar os oprimidos a examinar criticamente seus desejos. O teatro legislativo, por sua vez, fomenta a liberdade democrática ao incentivar os cidadãos e cidadãs a protestar contra qualquer injustiça epistêmica que as leis promulgadas pelos representantes podem gerar.
Palavras-chave: Teatro político. Engajamento. Teatro de Arena. Teatro Oficina. Ditadura.
Trabalho de iniciação cientifica na Fundação Getulio Vargas SP do pesquisador Pedro Peria sob orientação do professor Alexandre Abdal, que investiga o Teatro Legislativo de Augusto Boal.
Apresentação por Sérgio de Carvalho, professor e orientador, da dissertação de Patricia de Freitas intitulada “Pedagogia da atuação: Um Estudo Sobre o Trabalho Teatral de Augusto Boal no Exílio Latino-Americano”, defendida na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.
O artigo busca contribuir para o debate na teoria política contemporânea sobre democracia e representação por meio de uma análise da Câmara na Praça, proposta elaborada por Augusto Boal na obra Teatro legislativo e praticada quando o autor foi eleito vereador. Após reconstruir a conceptualização de Nadia Urbinati da representação democrática como uma diarquia resultante da circularidade entre os juízos dos representados e as decisões dos representantes eleitos, endossamos parcialmente a crítica de Hélène Landemore e afirmamos que a representação democrática exige mecanismos de participação direta que concedam poder decisório à troca de juízos dos representados. É isto o que a Câmara na Praça faz ao conceder aos representados o poder de julgar e decidir os termos gerais dos projetos de lei propostos pelos representantes.
Corpo, escola e sociedade: Teatro do oprimido e educação física – Parcerias Metodológicas em Busca da Não Violência no Ambiente Escolar.
O objetivo central deste estudo é investigar de que maneira a utilização de técnicas do Teatro do Oprimido, em consonância com os métodos e conteúdos da educação física, podem contribuir para a diminuição da violência no ambiente escolar, no contexto do primeiro segmento do ensino fundamental. Acreditamos que a grande contribuição deste trabalho seja de auxiliar professores e professoras a buscar alternativas numa perspectiva mais ampla, pensando possibilidades de diminuição da violência na escola. Em termos de metodologia, este trabalho será desenvolvido sendo classificado como uma Pesquisa-Ação e procurará dialogar com autores diversos, legitimados por suas pesquisas na área em questão, buscando ampliar as reflexões acerca de temas como violência e opressão, além de relacionar com as vivências das aulas de educação física.
“Operação Lisístrata”: do teatro ao ato. A recepção da comédia de aristófanes nos anos de chumbo da ditadura brasileira.
O artigo analisa a recepção que a comédia Lisístrata, de Aristófanes, teve no Brasil durante a ditadura militar, mais especi camente entre os anos de 1967 e 1976.
Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Universidade de São Paulo.
O objeto deste ensaio de pós-doutoramento são as peças teatrais de Augusto Boal.
Nos anexos do trabalho se encontram digitalizadas três peças teatrais de Boal, nunca editadas em livro e, portanto, pouco conhecidas: Laio se Matou; Filha Moça; O Cavalo e o Santo.
Em sua monografia de graduação defendida em 2006 no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, a autora, a partir de sua experiência no grupo “O avesso da máscara”, primeiro grupo de Teatro do Oprimido do DF fundado como consequência dos trabalhos da Brigada Nacional Patativa do Assaré do, MST, traça aproximações e distanciamentos entre os conhecimentos da Antropologia, Literatura e Teoria do Teatro.
Este artigo foi publicado originalmente na revista “Cadernos Brasileiros de Saúde Mental”,v.8,n 18.
El teatro independiente había alcanzado a fines de la década del cuarenta del siglo pasado un nivel de madurez, apreciable en textos como “El puente” de Carlos Gorostiza. Las disputas en torno a la posición de Barletta habían generado una diáspora del elenco del Teatro del Pueblo, que no sólo no debilitó al movimiento, sino que lo multiplicó en propuestas.
A publicação traz um panorama do teatro de agitação e propaganda que, no Brasil, teve sua maior expressão no Teatro de Arena, com a técnica do Teatro Jornal desenvolvida por Augusto Boal, nos anos 1970. O livro está disponível na loja virtual Expressão Popular.
A professora Sabrina Speranza compartilhou com o blog seu trabalho sobre a experiência de Teatro Legislativo desenvolvida pelo Grupo de Teatro do Oprimido Montevideo (GTO Montevideo), em 2013.
O professor Rafael Litvin Vilas Bôas compartilhou com o Instituto Augusto Boal o registro do trabalho desenvolvido na disciplina “Arte e Sociedade 1 – Teatro com a metodologia do Teatro do Oprimido”, junto à Turma Chico Mendes, do LEDOC (Licenciatura em Educação do Campo).
Juan Bautista Enriquez y Pietro Volpi, fueron dos maestros en las escuelas racionalistas de Luján y Ensenada. En ambos establecimiento desarrollaron talleres de coro y gusto dramático, encargándose de la conformación de cuadros filodramáticos de la sección adultos.
Veja a tese de Ana Lucero López Troncoso, defendida na Universidade de Puebla (México), intitulada “Axiología e Espiritualidad de la Estética del Oprimido.
Socializamos a versão final do TCC de Fabiana Francisca do Rosário, da turma 3 da Ledoc da UnB, assentada no Virgilândia, e integrante do grupo Arte e Cultura em Movimento, e Coletivo Terra em Cena.
Dissertação apresentada, por Mara Lúcia Welter Kuhn, como requisito parcial à obtenção do grau de mestre em Educação nas Ciências no Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Professor Orientador: Dr. Homero José Vizeu Araújo
A História da ditadura militar brasileira se tornou, nos últimos anos, uma área forte da pesquisa historiográfica nas universidades, mas ainda não se constituiu como ponto importante do currículo do ensino fundamental e médio.
O presente estudo analisa os procedimentos formais do jornal vivo, forma teatral fundamentada na encenação de notícias, conforme o gênero configurou-se nos Estados Unidos e no Brasil.
Trabalho inicialmente publicado na Revista Palimpsesto (N°10 – 2010), que deu origem à sua dissertação: “O exílio de Augusto Boal: reflexões sobre um teatro sem fronteiras” (2011), em vias de publicação.
O Teatro do(a) Oprimido(a) pode ser usado nas pesquisas realizadas dentro da Universidade? Estudos sobre violência contra a mulher no campo da Psicologia.