Augusto Boal

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Homenagem em Porto Alegre

13.10.2011

Augusto Boal 80 Anos – Nossa Homenagem
 
 Uma parceria do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas e do Departamento de Arte Dramática do Instituto de Artes da UFRGS com o Instituto Augusto Boal e o Teatro de Arena de Porto Alegre

Augusto Boal, um dos responsáveis pela renovação do teatro brasileiro nos anos 50 e 60 do século XX, como diretor do Teatro de Arena de São Paulo, teatrólogo e diretor brasileiro de maior influência no exterior, falecido em 02 de maio de 2009, completaria 80 anos de idade em março último. O Instituto Augusto Boal, lançado recentemente por sua família, demonstrou interesse em fazer em Porto Alegre um evento em comemoração a este aniversário, como já foi realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo e está sendo preparado também na cidade de Buenos Aires. Porto Alegre, dentre estas cidades, é a única onde Boal não morou, mas onde participou de atividades de formação e inspirou artistas e grupos com suas ideias e métodos, vinculando arte e política, concebendo teatro e vida como inseparáveis.
Cecilia Boal, sua esposa, virá a Porto Alegre especialmente para o evento, oportunidade ímpar de encontro, evocação e trocas, a partir das ressonâncias de Boal-em-nós.

Atividades do dia 16 de outubro:

14h – encontro de curingas, praticantes do Teatro do Oprimido e demais interessados com Cecilia Boal; estarão presentes participantes de Porto Alegre, Guaíba, Canoas, Pelotas e interior de São Paulo, dentre outros.

 
 
16h – A Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz dedicará a Augusto Boal a apresentação do espetáculo de rua O Amargo Santo da Purificação. Local: Parque Farroupilha (se chover, não haverá espetáculo)
 
Apresentação no Parque Farroupilhas
19h às 21h – Boal-e-Nós, boais-em-nós: apresentações artísticas, depoimentos e comentários afetivos sobre o legado de Augusto Boal. Participações: Cecilia Boal, pelo Instituto Augusto Boal; Jairo de Andrade, fundador do Teatro de Arena de Porto Alegre; Paulo Flores, pela Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz; Vai! Cia. De Teatro; grupo Tamanco no Samba; Silvia Balestreri, pelo PPGAC/ UFRGS; Lucia Berndt, do Grupo de Teatro da UFPel;  a cantora Raíssa Panatieri e o violonista Leonardo Aprato.
Sobre Cecilia Thumin Boal
Cecilia conheceu Augusto Boal nos anos 60, quando era atriz na Argentina. Veio com ele para São Paulo, participou de espetáculos do Teatro de Arena – o da capital paulista -, como a Feira Paulista de Opinião, acompanhou e contribuiu na elaboração das técnicas de teatro do oprimido. O primeiro grande projeto que Boal concebeu na sua volta do exílio nos anos 80, a Fábrica de Teatro Popular, vinculada aos CIEPs no Rio de Janeiro, teve Cecilia como assessora e co-ministrante. Tem grande experiência como curinga, como são chamados os multiplicadores do teatro do oprimido. Formada em Psicologia na França, hoje é uma psicanalista conceituada no Rio de Janeiro. No final dos anos 90, experimentou novamente o prazer dos palcos, participando como atriz da Sambópera Carmen, criada por Boal com o maestro Marcos Leite. Hoje promove, junto aos filhos Fabian e Julián Boal, as atividades do Instituto que leva o nome do marido (http://institutoaugustoboal.wordpress.com/), cujos objetivos são “preservar e fomentar o legado de Augusto Boal”.

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Secretaria de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(51) 3308.4379
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